sábado, 5 de fevereiro de 2011

VULNERAVEIS.

VULNERAVEIS.


Temos sido expectadores, nos últimos dias, de uma das maiores tragédias naturais na história de nosso país. Mas será que somente causas naturais contribuíram para que centenas de pessoas fossem desabrigadas e outras tantas mortas ou desaparecidas?
Uma pergunta que nos leva a pensar quais foram às causas de tamanha fúria da natureza, e por conseqüência promover uma reflexão em torno de nossas atitudes e nossa postura diante do meio ambiente em que vivemos.
São diante de fatos desastrosos como o ocorrido no Rio de Janeiro, que a sociedade civil resolve se organizar, e que aflora nas pessoas o mais puro sentimento de solidariedade, apesar dos casos de abusos e de corrupção já registrados.
Neste sentido torna-se evidente a necessidade de uma integração, que possa envolver os três níveis de governo – federal, estadual e municipal – buscando a ampla participação da comunidade. Mobilizar novos atores e capacitar as pessoas que já estão atuando como voluntários, aprimorando a atuação de todos para a construção de comunidades mais resilientes, cidades sustentáveis e pessoas mais saudáveis.
Portanto, devemos criar e compartilhar para aprender, construindo comunidades mais seguras, de forma que as vulnerabilidades existentes sejam analisadas, para que possamos nos preparar melhor, e, sobretudo reagir de forma mais rápida e eficaz, pois a magnitude provocada por um desastre é proporcional à  vulnerabilidade social da população.
Neste panorama, torna-se relevante a necessidade de preparar as pessoas,  e compartilhar boas práticas em prevenção de risco de desastres, articulando os diferentes conhecimentos para que se somem e se multipliquem às tecnologias e às práticas já existentes de enfrentamento de desastres. Afinal, eles afetam a todos, cabendo a todos nós a tarefa de preveni-los e de construir ferramentas que assegurem a devida proteção e assistência a população.

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