sábado, 5 de fevereiro de 2011

É preciso EDUCAR

Quando falamos em trânsito podemos dizer que os conflitos da convivência humana e a divisão entre o bem individual e o bem coletivo têm refletido no alto índice de acidentes automobilísticos e consequentemente, mortes no transito, requerendo por parte do estado medidas urgentes de controle, combate e prevenção de acidentes de transito.
Nesse contexto o estado deve agregar ações educativas e preventivas às ações fiscaliza tórias, como um dos caminhos para a melhoria da qualidade do transito. Além de uma maior integração entre a sociedade e as autoridades competentes, pois a atividade policial quase sempre é caracterizada pela sociedade como repressora e antidemocrática truculenta, conservadora, gerando de fato uma divisão entre elas, como se a última não fizesse parte da primeira.
Atualmente, os acidentes de transito de tornaram questão de saúde publica e a tendência mostra que a educação para o transito está entre as principais armas na luta contra essa triste realidade. É urgente e necessário implementar medidas para o constante aperfeiçoamento das ações educativas pelos órgãos componentes do Sistema Nacional de Transito. Não basta sinalizar vias públicas ou colocar radares nas avenidas e rodovias, é preciso EDUCAR.
É a educação para o transito a ação capaz de sensibilizar os cidadãos para a mudança de comportamentos arriscados. A educação para o transito, enquanto ação preventiva constitui um instrumento de transformação da cultura no transito.
Entende-se que a educação para o transito é um direito de todos e não se pode mais aceita-la apenas como um fenômeno isolado. Ela deve estar fundamentada em valores relacionados ao nosso sistema de convivência e que envolvam o pensar e o agir de cada pessoa, respeitando sua liberdade.
O transito é um campo fértil para se discutir a vida em sociedade. Diariamente, os espaços urbanos reproduzem cenas que, de tão comuns, já se tornaram familiares a maior parte das pessoas. O curioso é que as cenas se repetem, mas as questões que essas cenas provocam raramente são levadas em conta.
Enfim, as pessoas convivem em sociedade e precisam se perguntar, por mais difícil que seja a resposta: “Como devo agir perante os outros?”. Pensar sobre nossa conduta e sobre a conduta dos outros apartir de valores e não de receitas prontas pode ser um bom caminho. No transito, como na vida, não existem verdades absolutas. E como na vida, é preciso estar preparado para aprender, mudar conceitos e evoluir.

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