segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A cadeirinha pode salvar vidas


(Foto: Thinkstock)
     Criançada de férias, saindo com os pais para passear de carro, sempre na cadeirinha, certo? Nem sempre, infelizmente. Digo infelizmente porque, além de ser lei, está comprovado que a cadeirinha evita mortes. Nem isso convence alguns pais...
    Sei que muitas crianças não gostam de ficar presas pelo cinto, impedidas de circular pelo carro... Tenho duas filhas e estou acostumada com a reclamação delas. Mas, na minha casa, não tem conversa: criança só na cadeirinha!
      O uso desse acessório se tornou obrigatório em setembro de 2010 e, desde então, o número de mortes diminuiu nas estradas brasileiras. Caso o motorista desrespeite essa lei, ele pode levar sete pontos na carteira de habilitação, multa de pouco mais de R$ 191 e ter o veículo apreendido.
    E mesmo assim tem gente que insiste em deixar as crianças livres no banco de trás ou até no porta-malas. Essa semana dois casos divulgados pela imprensa mostram o que todo mundo já deveria saber: usar a cadeirinha não é opcional, não é um detalhe, é obrigatório. Na Rússia uma criança foi lançada pra fora do carro num acidente e quase acabou atropelada por um caminhão que vinha em seguida na estrada. Aqui no Brasil, mais precisamente no Paraná, um motorista caiu numa ribanceira de sete metros e a criança de um ano e sete meses que estava no carro só não sofreu nenhum tipo de ferimento porque estava na cadeirinha. Segundo especialistas, outro detalhe importante a ser analisado é que no caso de pais que levam as crianças no colo, lesões na medula são bastante comuns e esses traumas são muito difíceis de ser revertidos.
   Bom, se você já se convenceu e pretende comprar uma cadeirinha, atenção: a recomendação é de que os bebês de até 9 kg utilizem o bebê conforto ou assento conversível voltados para o vidro traseiro; já os com mais de 9 kg têm que ficar na cadeirinha, sempre no meio do carro; dos 7 aos 12 anos ou com mais de 18 kg, a indicação é usar o assento elevado.

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