segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pesquisa traça perfil de novos adolescentes, que dão menos valor à estrutura familiar

RIO - Eles dão mais valor às relações afetivas do que à estrutura familiar tradicional. Tanto podem ser filhos de pais separados como não. O percentual foi medido por uma pesquisa feita pela Casa 7 Núcleo de Pesquisa e pela Quê Comunicação, que batizou esses jovens de "filhos 2.0", numa referência à expressão Web 2.0, que designa a nova geração da internet, com maior troca de informações e interatividade entre usuários e sites.
A pesquisa mostra que mesmo os adolescentes que moram com pais casados estão abertos a novas estruturas, desde que sejam harmônicas: 70% deles não se importariam se tivessem que conviver com outros relacionamentos dos seus pais, se fossem separados; 78% não veriam problema caso tivessem meios-irmãos; e 44% não consideram sua família modelo "novela, tipo margarina".
Desses jovens, 40% moram com ambos os pais. Já 28% vivem com um dos pais e 24%, com um dos pais e a madrasta ou o padrasto. Os outros 8% não moram com nenhum dos pais.
Entre aqueles que vivem com pais gays, a pesquisa revela que, embora se sintam bem e amados como filhos, têm um desafio a vencer.
Para esses adolescentes identificados na pesquisa, a máxima de que é melhor os pais estarem separados do que vivendo juntos e brigando deveria sofrer mudanças.
"Eles querem que os pais, mesmo separados, se deem bem. Essa boa relação influencia os seus hábitos e comportamentos", afirma Tatiana Soter, diretora de Planejamento da Quê.

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