sexta-feira, 18 de abril de 2014

Acordo coloca fim à greve da Polícia Militar na Bahia


São Paulo, 17 abr (EFE).- A Polícia Militar da Bahia encerrou a greve de dois dias que provocou um aumento no número de assassinatos em Salvador, assim como de saques e roubos, informaram fontes sindicais.
Durante o primeiro dia da greve, que começou na noite de terça-feira, os ônibus municipais não circularam por conta da falta de segurança e vários locais de comércio foram obrigados a fechar suas portas por conta dos saques que foram registrados em diferentes lojas e supermercados.
Só na quarta-feira o número de assassinatos em Salvador disparou para 21, mais do triplo que a média diária de 2013 (6), de acordo com a Secretaria Regional de Segurança Pública.
Nos dois dias de paralisação, foram registrados 39 homicídios na região metropolitana de Salvador.
Segundo disse à Agência Efe a Associação de Policiais e Bombeiros (Aspra) da Bahia, a Polícia Militar e o governo regional conseguiram chegar a um acordo para aumentar o salário dos agentes, principal reivindicação dos grevistas, embora ainda não tenham sido divulgados detalhes da negociação.
Antes de anunciar o fim da greve, o Tribunal de Justiça da Bahia a declarou ilegal e ordenou a "imediata" retomada das atividades dos policiais para garantir a segurança.
Perante a ausência da Polícia Militar nas ruas desde terça-feira, o governo federal do Brasil enviou a Salvador cerca de cinco mil militares dos diferentes corpos das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança, que deixarão o estado uma vez que a situação seja normalizada.
Salvador, uma das cidades mais povoadas do país com quase 2,8 milhões de habitantes, é também uma das mais violentas com uma taxa de 62 homicídios para cada cem mil habitantes, segundo o Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela).
Durante o mês de março de 2013, a cidade alcançou um pico de 149 homicídios em 31 dias, o que levou às autoridades a tomar medidas especiais. EFE

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