sábado, 3 de setembro de 2011

SBT


Todo mundo deve ter visto as comemorações de 30 anos do SBT. As comemorações foram bonitas, até. Vale destacar as homenagens feitas ao funcionário mais produtivo da casa, e que garante mais retorno financeiro. Sim, estou falando do Chaves, o que não tem contrato, não tem crachá, sequer pisou na emissora alguma vez na vida, mas é ainda o programa de maior sucesso da emissora, só perdendo em audiência para o chefão Silvio Santos. Além disso, fizeram umas relembranças legais, como o programa especial da Praça é Nossa e a série de programas SBT 30 Anos, com a filha do patrão Patrícia Abravanel que, quem diria, se revelou uma apresentadora de carisma.
Sim, tudo muito legal, muita festa, muita coisa boa pra lembrar. Mas, passado o aniversário, o SBT precisa colocar o pé no chão e parar de olhar um pouquinho no retrovisor. Quero dizer que precisam começar a olhar pra frente, para o futuro. Tudo o que o SBT fez e que foi sucesso no passado ficou no passado. O SBT já perdeu a vice-liderança e há poucos meses estava sendo ameaçado pela Band, que sonha em um dia brigar com a Record. O SBT hoje é uma emissora com cara de anos 90, inclusive nos diálogos de alguns programas - isso sem falar naquela novela que chega a dar vergonha alheia. Alguém lá dentro precisa começar a olhar um pouco mais a frente, para o futuro, pensar que o mundo não para e a TV não pode parar no tempo. Alguém lá precisa parar com essa hipocrisia de endeusar o chefão e pensar que Sílvio Santos não vai durar pra sempre; um dia vão chegar lá para trabalhar e não ter mais o patrão para dar a palavra final. E aí? Alguém consegue imaginar o SBT sem Sílvio Santos?

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