domingo, 5 de junho de 2011

Você não tem sorte no amor? Mas será que precisa?

Certamente, você já ouviu aquele famoso dito popular que afirma que “casamento é loteria”. Ou seja, se considerar que loteria é jogo e que jogo depende de sorte pra se ganhar, tudo bem... vai passar a vida acreditando que alguns têm sorte no amor e outros, não. E o pior é quando você resolve fazer parte do segundo grupo; porque daí não tem jeito: vai partir da crença de que, muito provavelmente, sairá derrotado. E, portanto, vai se comportar como um perdedor.

Embora eu não concorde com a analogia entre se relacionar e jogar, devo admitir que é fácil se deixar convencer de que existe alguma semelhança entre as duas dinâmicas. Ainda assim, se me rendesse ao paralelo, começaria argumentando que existem muitos tipos de jogo. Alguns dependem mais dos dados, como numa roleta, por exemplo. E aí sim a sorte conta mais. Mas outros dependem essencialmente de estratégia, como o xadrez. E há ainda os que combinam bem essas duas facetas, como o gamão.

No entanto, em qualquer um deles, existe um fator que é imponderável, incontrolável. E não se trata da sorte ou do azar, mas sim do outro. No caso, o adversário. De novo, devo pontuar: Se você acredita mesmo que o amor é um jogo, vai terminar se relacionando sempre com adversários, e isso significa que um vai sair ganhando e o outro, perdendo. Pode ser que ele tenha mais técnica, seja mais observador, esteja mais familiarizado com as possibilidades de erro. E, acima de tudo, convenhamos: o bom jogador é aquele que sabe a hora de começar e a hora de parar. Você sabe?

Um comentário:

  1. Olá, meu amigo
    Na realidade, amor e jogo têm algumas semelhanças, como refere no trecho, mas o amor é muito mais complicado que o jogo, porque envolve sentimentos.
    Hora de começar - É imprevísivel.
    Hora de parar - Sempre, que se justifique.

    Abraços com luz.

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