"Expressamos nossa preocupação com a atitude do Governo brasileiro com relação às medidas cautelares da Comissão de Direitos Humanos em benefício das comunidades afetadas pela obra", disseram os representantes dos organismos em sua apresentação em Genebra, de acordo com o comunicado.
"A construção da usina de Belo Monte ameaça ter impacto inevitável na vida e na integridade de 24 povos indígenas, ribeirinhos e agricultores que vivem ali, levando-se em conta o deslocamento forçado e a insegurança alimentícia e hidrológica com a perda de água potável e o aumento das doenças", acrescentou a nota.
As organizações que se opõem às obras lembraram que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou a paralisação das obras por esses mesmos motivos.
"O Governo brasileiro vem ignorando sistematicamente alertas da comunidade científica, da sociedade civil organizada, de ambientalistas, povos indígenas, promotoria e organizações de direitos humanos", assegurou Roberta Amanajás, advogada da SDDH.
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