sexta-feira, 10 de junho de 2011

Antonio Palocci é o mais novo ex-ministro

Antonio Palocci é o mais novo ex-ministro. Segundo consta, ele apresentou sua renúncia ao cargo, no que foi aceito. Sua situação ficou insustentável depois que o jornal Folha de S. Paulo publicou documentos que comprovariam que multiplicou seu patrimônio em mais de vinte (sim, vinte) vezes no período de quatro anos, além de ter ganho mais de R$ 10 milhões em consultoria em poucos meses. O “homem-forte” do governo não aguentou as pressões e teve de sair, mais uma vez.
Por enquanto não há nada de comprovadamente ilegal na conduta de Palocci. O próprio enriquecimento estranho do ex-ministro foi declarado às instâncias fiscais competentes, o que, convenhamos, não é atitude de uma pessoa que cometa ilegalidades.
Não nos esqueçamos também que a presunção de inocência é um dos princípios mais básicos do estado de direito. Palocci ainda não é culpado de nada, nem ilegal e nem imoral. Esquecer isso é promover uma caça às bruxas que nunca termina bem, com garantias individuais jogadas fora, com a morte civil. (lembram da Escola Base? Ou do também ex-ministro Alceni Guerra?)
Uma vez atingido o bem mais precioso de um homem, o seu nome, nada pode reparar a perda. O condenado, mesmo inocente, carregará para sempre o estigma. E, não menos importante, legará o estigma aos filhos, que carregam o nome.

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